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E chega o “bebê”: tão esperado e tão crescido…

Imagem retirada de Catraquinha (fonte original: Facebook Rafael Festa )
Em parceria com Catraquinhaicone-link-externo

O Catraquinha é fruto de uma parceria entre o Instituto Alana e o Catraca Livre. O site reúne informações interessantes para pais, educadores e familiares – de agenda cultural a projetos transformadores para a infância – com o intuito de empoderá-los para que interfiram positivamente no desenvolvimento das crianças, deixando-as exercer em sua plena potência a criatividade e a autonomia.

8 de março de 2018

Relato de um pai na rede social sobre adoção do filho de 10 anos viraliza. Vale conferir neste post do nosso parceiro Catraquinha.

Um relato inspirador está comovendo a internet. O post, compartilhado no Facebook no dia 26 de fevereiro, teve mais de 209 mil reações em menos de 24 horas. O autor é o catarinense Rafael Festa, que é casado há oito anos com Tatiani Ziegler e realizou o sonho de ser pai. “Nosso bebê nasceu. Tem 1,44m, 40 kg… e 10 anos!” – foi o título do texto que viralizou.

A narrativa de Rafael conta sobre o processo de adoção do filho, assim como os obstáculos e a ansiedade que enfrentou ao lado da esposa. Levanta também uma questão importante: a adoção de crianças maiores.

Dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) divulgados pela Agência Brasil apontam que no Brasil existem 7.626 crianças e jovens disponíveis para adoção, e 39.711 interessados em adotar. Ao contrário de outros países, o sistema brasileiro permite que as famílias escolham o perfil da criança desejada.

Ainda segundo o levantamento, 80,82% buscam crianças de até cinco anos, enquanto menos de um quarto (24,6 %) das crianças aptas da adoção está nesta faixa etária. Em 2016 foram registradas 1.226 adoções de crianças e adolescentes no Brasil, sendo que apenas 13 tinham entre 15 e 17 anos, por exemplo.

Imagem retirada de Catraquinha (fonte original: Cadastro Nacional de Adoção)

Entenda um pouco mais sobre o percurso de adoção e também sobre o olhar de Rafael em relação ao filho, recém-chegado e crescido:

“As nossas dores de parto foram as angustiantes semanas de espera por decisões burocráticas. E hoje, o nosso parteiro foi um juiz, sentado em uma cadeira, que assinou um papel, e o nosso filho, finalmente, está em nossos braços”.

“Ao invés de um teste de farmácia, tivemos uma assistente social nos falando que existia a possibilidade de estarmos grávidos. Não ouvimos seu coração bater através de uma máquina, mas o nosso acelerou quando uma porta abriu e ele veio em nossa direção. Não fizemos nenhum ultrassom, mas semana a semana tínhamos nossas visitas para poder ver o rostinho do nosso bebê. Não experimentamos desejos estranhos nem passamos por enjoos terríveis, mas Deus sabe quão ruins eram os domingos à noite, quando precisávamos levá-lo de volta à casa-lar. O acompanhamento da gestação não foi feito por enfermeiras e obstetras, mas sim por psicólogas e assistentes sociais.”

Para ler o relato de Rafael na íntegra, clique aqui.

Texto adaptado de: Catraquinha

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