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Por que fotografamos tanto nossas crianças?

6 de agosto de 2014

No banho. De mãos dadas a caminho da escola. Na ponta do pé esperando para entrar no metrô. Foto de criança é algo que todo adulto adora fazer ou ver. É um sucesso na internet, especialmente quando retrata situações do cotidiano de forma natural, como faz o fotógrafo (e pai) japonês, Hideaki Hamada.

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Hamada sabe que a fotografia é um dos melhores registros que podemos ter do passado. E foi pensando nisso que decidiu documentar a infância de seus filhos para que, ao crescerem, suas memórias de criança não se percam em meio a lembranças confusas.

Com a câmera sempre pronta, Hideaki vive preparado para “roubar” aquele instante e “eternizar” diferentes momentos de seus filhos, hoje com seis e oito anos de idade. Em todo esse período registrado, o resultado é uma série de cenas cotidianas maravilhosas, como o tempo livre em casa, a diversão no parque, as aventuras e o companheirismo dos irmãos no caminho da escola.

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Quando crianças, as memórias se fixam aleatoriamente considerando aspectos inimagináveis, assim nem sempre nos recordamos de detalhes ou de fatos corriqueiros. Por isso, reconstruir determinadas lembranças pode ser bastante desafiador. Lembrar a infância pode ser, para muitos adultos, um exercício muito difícil.

Sorte nossa que, com o passar dos anos, a tecnologia transformou um pouco de tudo, inclusive da nossa maneira de recordar. As câmeras digitais, por exemplo, fazem com que possamos tirar muitas imagens por dia. Os pais, portanto, agradecem. E as crianças, o será que elas vão pensar disso no futuro? Fica aqui algo para refletir, não é mesmo?

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Há pouco tempo nós falamos sobre essa facilidade de fotografar aqui. Vamos relembrar?

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