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Projeção da mortalidade infantil no mundo: dados nada favoráveis

Imagem retirada de Pixabay.
Em parceria com Catraquinhaicone-link-externo

O Catraquinha é fruto de uma parceria entre o Instituto Alana e o Catraca Livre. O site reúne informações interessantes para pais, educadores e familiares – de agenda cultural a projetos transformadores para a infância – com o intuito de empoderá-los para que interfiram positivamente no desenvolvimento das crianças, deixando-as exercer em sua plena potência a criatividade e a autonomia.

29 de agosto de 2017

Pesquisa da UNICEF estima que em 2030 quase 70 milhões de crianças morrerão antes de completar 5 anos. Veja as informações divulgadas por nosso parceiro Catraquinha.

De acordo com uma nova análise do Unicef – Fundo das Nações Unidas para a Infância, cada US$ 1 milhão investido na saúde e na sobrevivência das crianças e das comunidades mais desfavorecidas salva quase o dobro de vidas em comparação a investimentos equivalentes em grupos menos necessitados.

O relatório Narrowing the Gaps: The power of investing in the poorest children (Reduzindo as Lacunas: O poder de investir nas crianças mais pobres – disponível em inglês, espanhol e francês) apresenta novas provas irrefutáveis que apoiam uma previsão não convencional que o Unicef fez em 2010: o custo maior para alcançar as crianças mais pobres com intervenções de saúde vitais e de alto impacto seria superado por melhores resultados.

“Os resultados são incontestáveis: investir nas crianças mais pobres não é apenas correto em princípio, também é correto na prática, pois salva mais vidas a cada dólar gasto”, disse o diretor executivo do Unicef, Anthony Lake. “Essa é uma notícia fundamental para os governos que trabalham para acabar com todas as mortes evitáveis de crianças em um momento em que cada dólar conta. Investir de forma equitativa na saúde das crianças também assegura seu futuro e ajuda a quebrar os ciclos intergeracionais de pobreza. Uma criança saudável tem uma chance melhor de aprender mais na escola e ganhar mais quando for adulta”.

A menos que se acelere o progresso na redução da mortalidade infantil, em 2030 quase 70 milhões de crianças morrerão antes do seu quinto aniversário.

Baseado em novos dados dos 51 países onde ocorrem cerca de 80% de todas as mortes de recém-nascidos e menores de cinco anos, o estudo mostra que as melhorias na cobertura de intervenções vitais em grupos de pessoas mais pobres ajudaram a diminuir a mortalidade infantil nesses países quase três vezes mais rápido do que entre os grupos não pobres.

O estudo lista Afeganistão, Bangladesh e Malawi como alguns dos países com altas taxas de mortalidade de menores de cinco anos onde o foco nos mais desfavorecidos fez diferença para as crianças. Entre 1990 e 2015, a mortalidade de menores de cinco anos diminuiu em 50% no Afeganistão e em 74% tanto em Bangladesh quanto no Malawi.

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