14 de janeiro de 2019
Pai publica dicas de como fazer grandes viagens com crianças pequenas
Será que é impossível fazer grandes viagens com crianças pequenas? A experiência compartilhada pelo pai e jornalista Edison Veiga indica que não! Em matéria para a BBC News Brasil, em suas páginas no Facebook e no Instagram, ele dá ótimas dicas e relata diferentes viagens com a esposa, a designer Mariana, e o filho Chico. Com 4 anos e meio, o pequeno já passeou por 19 países, acampou com nômades na Mongólia, cruzou 4 mil quilômetros na África, nadou no rio Negro (Amazônia) e percorreu toda a Transiberiana!
Veja abaixo algumas das valiosas sugestões de Edison e, para ter ainda mais informações, não deixe de ler o material completo na BBC News Brasil!
Como planejar viagens com crianças?
Primeiramente, consulte um pediatra antes de qualquer viagem longa. Um pediatra de confiança, que conhece a criança, pode indicar quais medicamentos deve-se ter à mão para alguma emergência e avisar sobre a necessidade de tomar alguma vacina ou fazer algum exame.
Outra questão importante é checar quais documentos é preciso providenciar para viajar com os pequenos, lembrando que passaportes expiram mais rápido na infância do que na idade adulta.
Em relação à alimentação, pode ser uma boa ideia levar consigo algumas opções práticas para momentos mais críticos. Entretanto, é interessante que a criança experimente coisas novas quando se mostrar disponível para isso. Essa experiência também enriquece seu contato com outras culturas!
Além de todas essas questões, para a segurança emocional e desenvolvimento das crianças pequenas, a rotina é muito importante. Como em viagens as variações tendem a ser maiores, é importante instaurar alguns “marcos”, que localizem o momento do dia. Edison, por exemplo, levava na mala um pacote de bexigas coloridas. Todos os dias, na volta para o hotel, enchia uma e entregava ao filho para que brincasse. Aquilo indicava que os passeios daquela jornada haviam acabado, fechando aquele ciclo. Canções e brincadeiras que acontecem sempre nas mesmas situações da rotina também podem funcionar como sinais de constância. Além desses “marcos”, é preciso ainda oferecer consistência no horário da alimentação e do sono para garantir o bem estar da criança ao longo da viagem.”
Edison relata o que percebe sobre aprendizagens e reações do filho nas viagens:
“Aos 4 anos e meio, Chico está se tornando um moleque tão apaixonado pelo mundo como a gente é. Encanta-se com as diferenças. Aponta países no mapa. Pergunta pela próxima viagem. No ano passado, na África, deixamos uma velha máquina fotográfica com ele – e foi muito legal vê-lo registrando, a seu modo, aquilo que lhe era mais peculiar.”
E você? Costuma viajar com as crianças? Conte para nós sobre as suas experiências nos comentários!