8 de dezembro de 2016
As bibliotecas públicas são espaços maravilhosos para ampliar a inserção da criança no universo dos livros e também podem se abrir para novas possibilidades que favoreçam o contato com outras frentes culturais. Veja, aqui, esse projeto apresentado por nosso parceiro Catraquinha.
Bem no centro de São Paulo, nas proximidades do metrô República, tem um espaço aberto 24 horas para o contato da população com a literatura. A Biblioteca Mário de Andrade (BMA), uma das mais antigas da capital paulista e única da América Latina a funcionar em tempo integral, pensando em ampliar o público beneficiado por suas atividades, quer agora abrir um espaço totalmente dedicado a receber crianças de dois a dez anos de idade, a sala “Flor Amarela”. O projeto está aberto ao financiamento coletivo na internet – clique aqui para saber como contribuir.
Segundo o descritivo do projeto, a criação de uma seção exclusivamente dedicada aos pequenos contribui ainda mais para a BMA se firmar como um espaço público com potencial para se transformar em um ponto de encontro entre as famílias com crianças que buscam passeios acessíveis, culturais e educativos para levar os filhos. “Ter uma área especialmente destinada a essas atividades estimularia cada vez mais as crianças a frequentarem a Biblioteca, contribuindo para seu pleno desenvolvimento cultural”. Assista ao vídeo para conhecer melhor o projeto.
Conforme mostra o vídeo, o nome do projeto surgiu de uma pesquisa feita com as crianças em que foi perguntado “o que você gostaria de ver na biblioteca?”, ao que um dos pequenos entrevistados respondeu “uma flor amarela”.
A “Flor Amarela” será um espaço dedicado ao desenvolvimento infantil a partir de atividades lúdicas e educativas. O espaço contará com cabine de projeção, teatro, e um local de mediação de leitura com mobiliário adequado à criança e câmeras de vigilância, para garantir acolhimento e conforto para as famílias que frequentarem o espaço.
Iniciativas como essa tornam ainda mais potente a ida das crianças às bibliotecas, favorecendo suas experiências com a diversidade cultural. Então, que tal checar se em sua cidade há bibliotecas públicas que realizam propostas semelhantes e planejar uma visita a elas com as crianças?