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Casos e Referências

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço?

25 de dezembro de 2017

Veja aqui o que mostram algumas pesquisas sobre os impactos dos exemplos dos adultos na formação das crianças em relação à honestidade.

Estudos recentes explorados em matéria do Jornal Nexo demonstram que pais e mães têm maior tendência a realizar atos desonestos quando desacompanhados dos filhos. Além disso, mais uma informação surpreendente foi observada: quando se dão na frente das crianças, as trapaças ocorrem mais frequentemente na presença dos meninos do que das meninas.

Embora as pesquisas não revelem o motivo dessa diferença de atitude parental frente ao gênero da criança, foi levantada a hipótese de que essa disparidade ajuda a explicar porque as taxas de desonestidade na população adulta são mais elevadas quando se trata de homens do que de mulheres.

Conforme afirmamos muitas vezes no Toda Criança Pode Aprender (como aqui, aqui, aqui e aqui), os adultos de referência da criança são fonte de aprendizagens constantes: suas atitudes, falas e maneiras de pensar são modelos fortes que influenciam diretamente a formação da criança. Dessa forma, é muito provável que essa diferença entre homens e mulheres quanto à frequência de comportamentos desonestos não corresponda a qualquer tipo de característica biológica inata, mas sim à forma como nos portamos enquanto exemplos para as crianças.

A matéria do Jornal Nexo cita um trecho da pesquisa On the origins of dishonesty: From parents to children que nos ajuda a pensar sobre isso:

“Lições aprendidas quando jovem não são facilmente esquecidas, e isso pode ajudar a explicar a grande importância que mulheres dão às normas morais e a padrões no geral, e às altas taxas de honestidade entre mulheres em particular.”

E você? Já refletiu hoje sobre como tem sido enquanto exemplo para as crianças com quem convive?

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