8 de abril de 2015
Simples assim? Mais ou menos… Naturalmente, as crianças podem enxergar as coisas como elas são e não com interpretações carregadas de valores, que podem significar preconceitos e discriminações. Para refletirmos sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, elencamos alguns conteúdos. Vamos ver?
Advogamos pela causa de que Toda criança pode aprender, e de que Todo adulto educa. Pois é, as crianças aprendem de tudo… para o bem e para o mal. Já falamos muito sobre isso por aqui. Mas é interessante também reconhecermos como as crianças explicitam suas aprendizagens quando podem lidar naturalmente com sentimentos, percepções e emoções genuínas.
O depoimento de Caroline White, mãe de Seb, 7 anos, mostra como os pequenos enxergam a criança que é seu filho e não a Síndrome de Down que ele tem. O que ela relata confirma que as crianças entendem as dificuldades e diversidades como sendo características que todos podem ter em variadas medidas, mas que isso não se revela como um rótulo que estigmatiza e define todo o restante de sua identidade e competências.
Isso não significa negar o que os distinguem, mas sim permitir que os contatos iniciais com o outro sejam os mesmos como em qualquer relação e dessa maneira todo o potencial seja realmente percebido e considerado.
No depoimento de Caroline é possível compreender ainda melhor o que ela indica sobre a posição das crianças:
Nessa mesma linha podemos comparar como reagem adultos e crianças ao serem convidados a imitar caretas de diferentes pessoas, inclusive de uma criança com deficiência. São incríveis as reações. Vale a pena conferir este vídeo que se chama “Os olhos das crianças”:
E, para finalizar, a sugestão de um filme ganhador de vários prêmios: “Colegas”.
É um filme maravilhoso sobre a aventura de três jovens em busca de seus sonhos, cada um com sua história… como todo adolescente.