10 de agosto de 2015
O que aprende a criança rodeada por adultos que são investidores sociais?
Falamos recentemente sobre a importância de inserir as crianças nas tarefas do lar como uma maneira de ensiná-las sobre responsabilidade e coletividade dentro de casa.
A responsabilidade social é um aprendizado parecido, mas em maior escala. De que maneiras as crianças podem aprender a se tornarem atores sociais engajados?
Quando pensamos na sociedade, a grandeza e solidez das instituições muitas vezes nos dá a impressão de que elas são imutáveis. Acreditamos, porém, que a ação individual, quando transformada em ação coletiva, tem capacidade de provocar mudanças de grande escala. Quando falamos aqui, por exemplo, sobre a importância de pensar no impacto que a exposição a pequenas corrupções – furar a fila, “dar uma carteirada” – tem na formação das crianças, é para refletirmos sobre como essas crianças tornam-se os adultos que podem perpetuar ou não comportamentos sociais que consideramos negativos. O ponto é: se queremos mudar algo em grande escala, é preciso começar em casa, criando nossos filhos para se tornarem os cidadãos que queremos para o país.
No artigo “País precisa de mais investidores sociais”, Leonardo Letelier , diretor da SITAWI — Finanças do Bem e Beatriz Cardoso, diretora executiva do Laboratório de Educação, dão uma sugestão de como cultivar esse hábito nas crianças (e em nós mesmos):