Criança e astronomia: uma relação fascinante! | Labedu
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Criança e astronomia: uma relação fascinante!

Ilha da Ciência
Em parceria com Centro de Referências em Educação Integralicone-link-externo

O Centro de Referências em Educação Integral é uma iniciativa da Associação Cidade Escola Aprendiz em parceria com outras organizações não governamentais e com o apoio da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A intenção é promover a pesquisa, o desenvolvimento, aprimoramento e difusão gratuita de referências, estratégias e instrumentais que contribuam para a formulação, gestão e avaliação de políticas públicas de Educação Integral no Brasil.

28 de agosto de 2017

Conheça o projeto de um professor do Maranhão que leva a astronomia para bem perto das crianças. É o que apresentamos neste post do nosso parceiro Centro de Referências em Educação Integral.

“Toda criança é uma cientista nata, e então nós arrancamos isso delas”, já dizia o cientista estadunidense Carl Sagan (1934-1996) sobre como a educação formal e a perspectiva adulta podem ser danosas para a imaginação e curiosidade dos pequenos – elementos essenciais para a exploração científica e seu desenvolvimento integral.

Neste contexto, mais do que somente apresentar conteúdos curriculares, a escola tem um papel decisivo para estimular o gosto pela ciência. E sabendo do fascínio que os fenômenos e corpos do universo costumam despertar entre as crianças, a Astronomia desponta como um caminho de enorme potencial para essa aproximação.

“É a ciência mais emocionante. Aguça o intelecto, a imaginação, o desenvolvimento de tecnologia e se relaciona com perguntas que todos fazemos: onde estamos, quem somos, o que faremos?”, resume Antonio José Oliveira, professor de Física na Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Para disseminar conhecimentos sobre o cosmos, o professor criou a Ilha da Ciência, projeto que conta com um planetário 3D, laboratório e o Ciência Móvel – unidade itinerante que percorre diferentes cidades com telescópios para que crianças e adultos possam observar os astros.

Nesta jornada, existe a chance de aproximar da Astronomia pessoas que não teriam esse acesso facilmente. Em seu primeiro ano de funcionamento, em 2013, a Ilha visitou 12 comunidades quilombolas, por exemplo.

“Quando sai de uma sessão do planetário, a criança tem outra percepção de mundo e, em seguida, pode observar pelo telescópio os anéis de Saturno ou Júpiter e suas luas. Queremos, com isso, despertar o gosto pela ciência que está contida na Astronomia. Pode até ser que ela não se torne uma grande física ou astrônoma, mas com certeza será uma profissional mais humana”, diz o professor da UFMA.

Para Adilson Aparecido de Oliveira, professor de Física na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Astronomia pode ser o ponto de partida para introduzir diversos conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia, entre outros, na escola.

“O desafio é propor atividades que possam fazer a integração entre essas disciplinas”, diz.
Para tanto, ele sugere a realização de atividades práticas, como a observação dos movimentos do Sol ou o uso de imagens e filmes. “O importante é sempre estimular a criatividade e a imaginação dos alunos para aproximar esses conteúdos, porque o fascínio já está lá, nessa conexão profunda entre nós e o universo, e porque a ciência faz parte da cultura”, diz.

E você? Já levou os pequenos para visitarem observatórios ou planetários? Leia, aqui, a reportagem completa do Centro de Referência em Educação Integral e saiba onde ficam alguns dos principais observatórios do Brasil.

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