30 de agosto de 2013
Faz mais de sete anos que o filme Pequena Miss Sunshine foi lançado no cinema. Embora os anos tenham passado, as questões retratadas no filme permanecem fortes e muito atuais.
Pensamos nesse filme como uma dica para reflexão.
Centrado nas aventuras de uma família, o filme foca no “drama” de uma garotinha, Olive, que foi aceita para participar de um concurso de pequenas misses.
Esse tipo de evento é bastante comum nos Estados Unidos, movimentando bilhões de dólares por ano e contando com a participação de centenas de milhares de crianças, vindas dos mais variados cantos do país.
A família de Olive é bastante peculiar. O seu tio acabara de sair de um hospital psiquiátrico, após uma tentativa de suicídio; o avô foi expulso de um asilo por consumo de drogas; o irmão faz voto de silêncio como promessa para entrar nas forças aéreas; a mãe é viciada em fumar, apesar de negar o fato; e o pai, um escritor de autoajuda, divide a sociedade entre perdedores e vencedores e propõe uma receita para alcançar o sucesso.
Todos eles se juntam para realizar o sonho da menina, atravessando o país em uma velha Kombi amarela, encontrando diversos obstáculos no caminho.
Aqui, o que nos interessa destacar na história é:
O que as crianças que participam desse tipo de concurso podem aprender sobre seu lugar no mundo, sobre o que é beleza, sobre consumo, sobre os valores que realmente podem ser caros ao ser humano?
Para quem já teve a oportunidade de ver imagens desses concursos, é assustador acompanhar o exagero das roupas utilizadas, a maquiagem, as exigências de postura e treinamentos para as apresentações… muito longe do que se imagina de uma infância mais livre, lúdica e feliz.
E, na virada final do filme, em que apreensivos com a participação de Olive – que foge dos padrões esperados desse tipo de concurso – e sua apresentação final, podemos nos emocionar com o que pode uma criança aprender sobre os valores, o sentimento que une os membros de uma família, a solidariedade, o amor…
Vale a pena ver ou rever!