21 de julho de 2016
Conheça essa experiência, compartilhada pelo nosso parceiro Catraquinha, que mobilizou um grupo de crianças a refletir sobre estereótipos relacionados a algumas profissões.
Alguns estereótipos vinculados ao gênero são internalizados por crianças bem pequenas. Um bom exemplo disso é apresentado nessa experiência, encaminhada numa sala de aula de uma escola inglesa, e vinculada às profissões. Será que apenas os homens podem exercer algumas delas?
Para saber como crianças pensam quando são questionadas sobre o gênero de profissionais, uma escola em Londres preparou uma ação surpresa para os alunos.
Na sala de aula, foi pedido aos estudantes para que desenhassem um piloto de avião, um bombeiro e um cirurgião, como eles imaginavam que eles seriam na vida real. O resultado apresentou 61 desenhos representando homens nestas profissões e somente 5 mostrando mulheres.
O teste era para entender como as crianças pensam essas profissões em relação ao gênero das pessoas que as exercem. Como na língua inglesa não há diferença de masculino e feminino nos “nomes” das profissões, como acontece em português, os pequenos não foram influenciados pelo gênero das palavras.
A experiência – uma iniciativa da organização Inspiring The Future, com criação da ação pela agência MullenLowe London – mostra a importância de ressaltar para as crianças sobre a não distinção de gêneros nas profissões. Com esse tipo de incentivo, crianças passam a entender melhor que as inúmeras possibilidades de mercado estão direcionadas tanto para homens, quanto para mulheres.
O vídeo, que foi traduzido ao português pela Empodere Duas Mulheres, alerta para o fato de que os estereótipos de gêneros são definidos em um indivíduo entre os cinco e os sete anos de idade.
Assista ao vídeo a seguir, com legenda em português.
Depois de conhecer mais essa experiência, vale pensar sobre a importância de conversar com as crianças sobre o tema e de instigar reflexões e olhares sobre estereótipos como esses. Cabe também levar em conta o que dizemos e demonstramos, já que sempre somos modelos para os pequenos.