E que tal mais algumas dicas de boas histórias envolvendo culturas africanas?
Panquecas deliciosas feitas por Mama Panya, histórias grandiosas inventadas por Obax e as árvores e mais árvores de Wangari. Personagens especiais que povoam histórias e as mudam também.
O garoto Adika é chamado pela mãe: “– Hoje, vamos ao mercado.” E com apenas duas moedas em mãos Mama Panya responde ao filho que fará panquecas, mas apenas “– Um pouco e um pouquinho mais.” E essa seria uma quantidade mais do que suficiente, para duas pessoas, mas Adika, tão empolgado com a ideia de comer as panquecas saborosas de sua mãe, vai pelo caminho convidando todos os amigos que encontram. E agora? Como Mama Panya resolverá isso? Não há dinheiro para alimentar a todos.
As panquecas de Mama Panya
Texto de Mary e Rich Chamberlin e ilustrações de Julia Cairns
Editora SM
Uma história que pode fazer adultos e crianças pensar, e conversar, sobre a amizade e a generosidade que permite aos convidados de Adika saborearem um banquete! O livro, ao final, traz informações bem interessantes sobre o dia a dia de uma aldeia no Quênia, sobre animais da região e, como não podia deixar de ser, traz também a receita da panqueca mais saborosa do mundo.
Detalhe de página interna de As panquecas de Mama Panya
Obax se sente muito solitária, quase não tem amigos e adora inventar grandes histórias para se divertir. Mas nem sempre suas histórias são tomadas como verdades pelos adultos, como quando resolveu contar que havia visto uma chuva de flores cair do céu. Isso fez os adultos rirem um bocado de suas ideias. Obax se chateia e resolve sair pelo mundo em busca dessa chuva tão especial.
Obax
Texto e ilustrações de André Neves
Editora Brinque-Book
As histórias são sagradas para muitas culturas africanas, pelo valor a elas atribuído e pelos ensinamentos que trazem. Embora essa seja uma história fictícia, Obax não deixa para trás a ideia de ensinar algo: a persistência, a coragem e o desejo de tornar desejos reais. Afinal, Obax significa flor!
Página interna de Obax
Warandi sempre soube que as figueiras eram árvores sagradas e assim cresceu pensando que nada, jamais, poderia acontecer a elas. Mas, Wangari foi para longe estudar, bem longe de sua aldeia no Quênia. E quando voltou, inúmeras plantações ocupavam o lugar de bosques e isso fazia com que as mulheres tivessem que percorrer caminhos longos e árduos até conseguir lenha e água. E foi por isso que até as figueiras foram derrubadas. Wangari, então, resolve mudar esse quadro: plantar árvores é sua ideia. Mas como colocar isso em prática, numa região tão árida e sem devastar as plantações?
Plantando as árvores do Quênia
Texto e ilustrações de Claire A. Nivola
Editora SM
Esta é uma história real e é interessante apontar isso para as crianças. Em 2004, Wangari foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz, pelo tanto que ajudou seu povo a estabelecer uma nova e perfeita relação com o meio ambiente. E é também por isso que vale apresentá-la às crianças!
Página interna de Plantando as árvores do Quênia
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