8 de julho de 2015
A educação para a igualdade de gênero ainda é um grande desafio. É muito comum vivenciarmos situações em que meninos e meninas, homens e mulheres têm oportunidades de forma desigual devido a preconceitos. Como superar isso?
Há muitos costumes e ações que se tornam “naturais” e as pessoas não percebem que reproduzem uma maneira preconceituosa e discriminatória de lidar com a diferença de gêneros.
De pequenas e simples situações – como comprar macacões azuis ou rosas para bebês dependendo do resultado indicado no ultrassom, presentear no Natal com carrinhos, se for para meninos, e bonecas, se for para meninas – até situações mais complexas, como entender que determinadas profissões, posições e funções podem estar mais relacionadas a homens ou mulheres… Tudo isso tem por trás uma ideia carregada de valores preconceituosos.
Para podermos avançar em direção a uma sociedade que trata a igualdade de gênero é preciso problematizar e refletir sobre todas as situações que podem reafirmar tais discriminações e preconceitos.
Com esse intuito, trouxemos aqui um dado relevante, publicado em um site de divulgação de notícias, UPSOCL:
7 em cada 10 meninas em idade escolar se mostram interessadas por ciência, mas somente 2 de cada 10 seguem uma carreira relacionada a esta área. Qual o motivo dessa mudança?
Uma das razões para essa queda de interesse pode estar na forma como nossa sociedade lida com a questão. Normalmente a área de ciências é vista como área de dedicação masculina. Dificilmente se vê uma menina sendo presenteada com um kit de experimentos ou ainda uma caixa de equipamentos e ferramentas, ou mesmo incentivada a desmontar o rádio ou o despertador e construir um robô, como se costuma elogiar quando um menino faz isso.
Nossa cultura ocidental tem reproduzido esse modelo, e isso impacta no que escolhem as meninas e no que decidem ser quando crescerem.
Veja o vídeo abaixo e acompanhe o que dizem algumas meninas a respeito: