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Bonecas negras: valorizando a diversidade

Imagem retirada de Catraquinha
Em parceria com Catraquinhaicone-link-externo

O Catraquinha é fruto de uma parceria entre o Instituto Alana e o Catraca Livre. O site reúne informações interessantes para pais, educadores e familiares – de agenda cultural a projetos transformadores para a infância – com o intuito de empoderá-los para que interfiram positivamente no desenvolvimento das crianças, deixando-as exercer em sua plena potência a criatividade e a autonomia.

18 de janeiro de 2018

Modelo cria linha de bonecas para fortalecer a representatividade junto às crianças. Confira neste post do nosso parceiro Catraquinha.

As bonecas são elementos importantes na infância. No universo da brincadeira de uma criança, elas também cumprem o papel de gerar identificação e fortalecer a autoestima, assim como de apoiá-la em sua elaboração e interpretação do mundo. Por esses motivos, levar diversidade para os brinquedos é tão importante.

Com o objetivo de contribuir para uma maior diversidade nas prateleiras das lojas, Mala Bryan, uma modelo negra, criou uma marca própria de bonecas com cabelos black power. “Eu sempre colecionei bonecas e amava a Barbie, mas eu não achava nenhuma com cabelo afro (…) Então, eu resolvi criar as minhas próprias”, revelou a modelo em entrevista à jornalista Naadiya Adams.

Além das bonecas com cabelos black-power, a marca de Mala também fabrica bonecas negras caracterizadas como profissionais de diferentes áreas, levando a representatividade, por meio dos brinquedos, também para o mundo do trabalho.

Para as crianças, a possibilidade de se identificar com as bonecas é bastante significativa. Em 2015, o Catraquinha conversou sobre o assunto com a educadora Nina Veiga, que pontua o peso que ter que se adequar a uma boneca que não a represente pode ter para a criança: “Quando a boneca é parecida com os adultos, temos que nos perguntar com que tipo de adulto ela se parece. Isso é um é um valor. Eu não posso  dizer qual valor é bom ou ruim, mas eu tenho que colocar isso em questão. Tenho que me perguntar:  ‘o que está a boneca pronta está transmitindo para o meu filho?'”, defendeu.

E aqui no Brasil, vemos essa diversidade ofertada às crianças? Que tal pensarmos sobre isso?

Texto adaptado de: Catraquinha

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