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Dar chupeta ou não? Eis a questão!

Imagem retirada de Pixabay.
15 de maio de 2017

Vamos pensar juntos sobre isso?

 

É bastante frequente que pais, cuidadores e educadores de maneira geral se questionem em relação à inserção da chupeta na vida dos pequenos. Antes de nos aprofundarmos nesse tema, é muito valioso lembrarmos que do 0 aos 2 anos de idade, mais ou menos, a criança passa por uma intensa exploração do mundo através da boca. O bico do seio, além de alimentar e nutrir o bebê com afeto, proporciona sensações prazerosas, que o tranquilizam.

A chupeta remete a essa primeira experiência da amamentação, servindo como uma fonte alternativa de relaxamento, já que retoma esse contato com o corpo da mãe ou da figura que exerce esse papel na vida da criança. Funciona, portanto, como um objeto substituto desse adulto de referência, recriando esse aconchego e bem-estar apreciado anteriormente. Alguns pediatras ainda defendem o uso da chupeta como algo que estimula os movimentos de sucção, impulsionando a musculatura da boca, fundamental para o desenvolvimento da fala, no futuro.

Em que momentos então ela pode começar a ser um problema na vida das crianças? Durante as atividades ou refeições, seja na escola ou em casa, quando as impedem de se envolver ou de socializar com os outros; quando os dentes ou a dicção começam a apresentar algum tipo de comprometimento; ou ainda quando alguma relação de dependência estiver sendo estabelecida com o objeto. Isso não quer dizer que os adultos devam retirar a chupeta de maneira abrupta da vida dos pequenos, mas talvez investir numa conversa, ressaltando os momentos adequados para utiliza-la, mostrando que conforme crescemos temos de deixar certas coisas de lado.

Cada criança irá se relacionar de modo diferente com a chupeta. Algumas nem chegam a se apegar a ela, mas é essencial que se respeite o ritmo e a necessidade de cada uma, olhando com cuidado para o sentido que esse uso tem em sua vida. Portanto, não há um método ou idade mais adequados para se retirar a chupeta. Cabe aos adultos, sejam eles familiares, professores ou cuidadores, servirem-se do bom senso para incentivar a autonomia das crianças, propondo sempre novos desafios no intuito de caminharem rumo à independência e ao crescimento, abordando de maneira delicada o que compete a cada etapa dessa evolução.

E você? O que pensa sobre isso? Conte-nos abaixo nos comentários situações que ilustrem situações que tenham a ver com o post!

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