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“O Começo da Vida”

Imagem retirada da página do Facebook do filme “O Começo da Vida”.
23 de setembro de 2016

Conheça abaixo o documentário que teve sua estreia no mês de maio e traz reflexões muito sensíveis sobre a dedicação aos primeiros anos na vida de uma criança!

Imagem retirada da página do Facebook do filme “O Começo da Vida”.

Dirigido por Estela Renner, “O Começo da Vida” reúne milhares de famílias, com diferentes configurações e pelos continentes afora, para retratar a importância do cuidado especialmente dos pequenos que acabaram de chegar ao mundo.

Um dos grandes avanços das ciências que se debruçam a estudar a fundo o desenvolvimento humano associa a combinação de fatores genéticos com a qualidade das relações que criamos com as pessoas dentro de seus ambientes de inserção, algo tematizado no filme e que permite ampliar o olhar sobre o tema. Além disso, “O Começo da Vida” parece desconstruir algumas ideias preconcebidas como em relação aos cuidados com a criança ser uma obrigação apenas da mãe, ou mesmo sobre casais heterossexuais, ou ainda sobre o fato de que para a criança crescer de maneira satisfatória ela precisa de um espaço físico economicamente bem estruturado. O documentário questiona essas ideias dando enfoque ao que existe de mais fundamental por trás desses vínculos.

Segundo Dra. Vera Cordeiro, médica e fundadora da Fundação Saúde Criança, “a relação afetiva, de coração para coração, é que vai estruturar aquele indivíduo”, mostrando que independente de quaisquer formatos em que se organize uma família ou um grupo de pessoas disposto a se dedicar nesse intenso zelo repleto de desafios, o que está em jogo é o tempo que se dedica a criança, a capacidade de se envolver empaticamente com ela, ser verdadeiro e honesto quanto aos seus limites e sentimentos, estimulá-la com brincadeiras e atividades lúdicas, se permitindo envolver nesse universo infantil para melhor atendê-lo.

Além do fato das crianças aprenderem mais no período que abarca a gestação até os 3 anos de idade do que todos os outros que virão a seguir (por conta de uma atividade cerebral potente, atravessada por um sem-fim de informações a serem decodificadas), pensa-se numa construção de formiguinha se queremos investir em gigantes cidadãos implicados com o que está à sua volta. Muito do que se vive nos primórdios da vida deixa marcas significativas que podem ser carregadas até a fase adulta. Esse é o momento em que a criança está se estruturando enquanto um sujeito que anda, come, sente, se comunica, tem desejos, aprende com o que vê e depende enormemente de adultos que sejam capazes de guiá-la nesse processo.

Será que nossa sociedade tem se empenhado em pensar em políticas que apoiem esse momento inaugural da vida? Como famílias e instituições têm cuidado de nossas crianças? E como elas têm vivido em países tão diferentes entre si? O filme completo já está disponível no Netflix, no iTunes, no Google Play e no NET NOW. Vale a pena conferir!

Veja o trailer aqui:

 

 

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